[vc_row][vc_column][vc_column_text]Tudo bem, a gente aceita que ao ouvir mencionar a cidade de Verona você a resuma, simplesmente, como o cenário trágico do caso de amor de Romeu e Julieta. É verdade que o drama de Shakespeare certamente fez a fortuna da cidade veneziana, afinal, boa parte da economia dela é baseada nesse “turismo romântico”, que encontra sua apogeu sob a famosa varanda de Julieta. No entanto, identificar Verona como a cidade de Romeu e Julieta escondeu outras belezas desta cidade, não por acaso definida como o “Portão da Itália”, porque ela antecipa a quem vem do norte, o rosto, a beleza, a substância do país. Seus acervos artístico, histórico e cultural imersos na atmosfera encantadora criada pelos becos e praças é complementado pelos sabores da sua culinária tradicional. Se você gosta de olhar além da famosa varanda, oferecemos uma viagem por lugares famosos de Verona, sabores típicos e entretenimento para quem quer ser seduzido por uma cidade cujo fascínio o convencerá a voltar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6428″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Arena”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Provavelmente construída por volta do século I, a Arena, como todos os anfiteatros, sediou shows de gladiadores. Foi o quarto anfiteatro depois do Coliseu de Roma, o de Cápua e o de Milão, com uma estrutura sólida e imponente, com o exterior coberto de tijolos e pedra veronense que cria um efeito cromático brilhante. No interior, com o movimento concêntrico dos degraus, cria um efeito singular de majestade sobre os espectadores. Leva o nome da “rena”, a areia que está localizada na parte central onde os espetáculos eram realizados. Naqueles tempos recebia até 30 mil espectadores, deixando um amplo espaço para o movimento daqueles que ali se exibiam. Um ótimo palco para apresentações musicais importantes, a Arena continua a preservar sua função milenar, porém – e ainda bem! – com shows nada sangrentos![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Casa de Julieta”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Verona é o teatro onde ocorreu o trágico caso de amor de Romeu e Julieta, imortalizado pela pena de William Shakespeare. Num edifício do século XIII, localizado no centro histórico, os veronenses reconheceram a casa dos Capuleti: a lenda se liga à realidade, encontrando nela referências. Uma esplêndida fachada coberta de tijolos com um portal em estilo gótico vai levar você para dentro: no pátio, veremos uma estátua de bronze de Julieta e a famosa varanda que viu nascer o amor entre os dois jovens. A casa de Julieta é obrigatória, mesmo que muito turística, para quem quer descobrir os lugares que inspiraram a história de amor mais famosa que conhecemos. Acredite ou não na lenda, continua sendo uma das coisas absolutamente imperdíveis em Verona.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6429″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6430″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”3/4″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Casa de Romeu”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”lighter” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”A Casa di Romeo tem menos sorte. Agora é uma casa particular, localizada não muito longe dos túmulos Scaligere. Na fachada gótica, uma inscrição diz “Oh! Onde está Romeu? … Cale a boca, eu me perdi: não estou aqui e não sou Romeu, Romeu está em outro lugar “(Ato 1, cena 1). Voltando à Julieta, seu túmulo de está colocado em um antigo convento do século XIII de frades capuchinhos na Via del Pontiere, 35.” nd_options_text_line_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6442″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Igreja de San Zeno Maggiore”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A Igreja de San Zeno Maggiore é um dos maiores exemplos da arquitetura românica na Itália e a aparência atual parece remontar ao século XII. Além de preservar o corpo do santo, a Igreja é rica em esculturas e pinturas dos séculos XII ao XVI, entre essas merece particular atenção a Pala di San Zeno, de Andrea Mantegna, o primeiro exemplo de “conversa sagrada” com a Madonna com a criança no centro. A partir da esquerda, reconhecemos São Pedro com as chaves, São Paulo com a espada, São João Evangelista vestindo túnica rosa, San Zeno com roupas de bispo, São Bento com o hábito de monge, São Lourenço com a grade, São Gregório Magno vestido como Papa e São João Batista com o típico vestido de eremita no deserto. Entende-se que é uma conversa porque a direção e os gestos dão a impressão de que os santos estão conversando entre si. Diz a lenda que durante a inundação do Adige em 589, a água parou no limiar desta igreja construída no local do enterro do bispo Zeno. San Zeno, de origem africana, foi o oitavo bispo de Verona (cerca de 362-380) e converteu a cidade ao cristianismo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6439″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza delle Erbe”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]É o lugar onde você pode entender melhor o lado mais popular e animado da cidade, sem renunciar ao aspecto cultural. Durante o mercado, aos sábados e domingos, é a sala de estar da cidade, onde o veronese se reúne para fazer compras ou para o ritual do aperitivo à noite. O Palazzo del Comune, a Torre dei Lamberti, a Casa dei Giudici e as casas dos Mazzanti têm vista para a praça. No lado menor, está o Palazzo Maffei em estilo barroco, enfeitado com várias estátuas de deuses gregos: Júpiter, Hércules, Minerva, Vênus, Mercúrio e Apolo. A Casa dei Mercanti (ou Domus Mercatorum) é linda e nela hoje funciona a Banca Popolare di Verona. Na praça também está a famosa fonte “Madonna Verona”, que disputa a atenção com Il Capitello, também conhecido por Tribuna. O Capitello está ali desde o século XIII e sob ele se sentaram diversos podestàs durante a condução da cerimônia de novos pretores (magistrados).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza Brà”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]É uma das maiores praças da Europa, dominada pela forma da Arena e embelezada por alguns edifícios históricos. A praça leva o nome do termo alemão breit, que significa largo. Nela está o sensacional liston, o pavimento do mesmo mármore rosa de Valpolicella usado para construir o Anfiteatro Romano. É neste lugar especial que os veronenses amam se encontrar, passear ou simplesmente jogar conversa fora antes de se sentarem em dos bares para um café ou um aperitivo. Uma tradição que vem de longe e imortalizada por Goethe em seu ensaio Viagem pela Itália onde escreveu que ‘’sobre as pedras do largo de Brà caminhava uma multidão’’. Além da Arena, sobre a praça estão o Palazzo della Gran Guardia – espaço utilizado para exposições e eventos importantes – e o Palazzo Barbieri, sede da prefeitura com vista para a praça.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6438″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6436″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6441″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6435″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza dei Signori”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]O poder administrativo de Verona sempre esteve concentrado nesta bela praça cercada por edifícios monumentais conectados entre si por pórticos e arcadas. No centro está a grande estátua de Dante que se refugiou em Verona logo após ser exilado de Florença. Entrando a partir do Arco della Costa a primeira imagem que chama a atenção é a fachada do Domus Nova à esquerda. No sentido horário temos a Loggia del Consiglio e o Palazzo degli Scaligeri, senhores de Verona de 1260 a 1387. O Palazzo del Capitanio segue com a torre da esquina que domina a praça, ligada por um arco ao Palazzo della Ragione. O arco leva ao pátio do Mercado Velho com a esplêndida Scala della Ragione. Da Torre dei Lamberti, você pode admirar um esplêndido panorama da praça e dos telhados de Verona.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”5/6″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6552″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/6″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h3″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Arche Scaligiere”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h5″ nd_options_text_weight=”normal” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”Quase em uma praça separada está a Igreja de Santa Maria Antica, em cujo pátio se erguem as Arcas Scaligere. O impressionante complexo funerário é um exemplo extraordinário da arquitetura gótica na Itália. O Arche foi construído para abrigar os restos de alguns representantes da família Scala. Destaque para os monumentais túmulos de Cangrande I, Mastino II e Cansignorio e suas belíssimas decorações.” nd_options_text_line_height=”25″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”As pontes de Verona” nd_options_text_line_height=”25″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]O rio Adige atravessa e corta Verona em duas partes: portanto, as pontes sempre desempenharam uma função essencial para a cidade. Hoje ainda existem sete delas e todas compartilharam o triste destino de terem sido destruídas pelos nazistas durante a retirada. O que vemos hoje é o trabalho de reconstrução realizado nos anos seguintes. A mais antiga de todas é a Ponte de Pedra, que remonta à época romana e ainda conecta o Teatro Romano ao centro da cidade. Felizmente, os blocos de pedra e tijolos que caíram no rio por causa da explosão foram recuperados e usados para reconstruir a ponte de uma maneira muito fiel ao original. A outra ponte representativa é a Scaligere, bem em frente ao Castelvecchio. Construída na segunda metade do século XIV com três arcos desiguais, sofreu o mesmo destino da Ponte de Pedra e, assim, foi reconstruída em 1951 com as pedras e tijolos originais recuperados no fundo do Adige.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Castelvecchio e a Ponte Scaligero”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Cangrande II della Scala quis que o Castelvecchio fosse construído para a proteção contra os perigos externos que poderiam chegar cruzando a ponte, mas também contra possíveis revoltas da população após as lutas internas da família Scaligera. A ponte Scaligero à qual o Castelvecchio está conectado, de fato, abria uma passagem segura para o outro lado do rio, garantindo uma rota de fuga para o campo. Como a ponte, o castelo também experimentou destinos jamais imaginados. Após a queda do Scaligeri, ele foi usado pelos venezianos como depósito de armas e depois se tornou um quartel durante o domínio francês e austríaco. A restauração de 1926 removeu os elementos militares e inseriu referências tardias do estilo gótico e renascentista.
O Castelvecchio tem dois núcleos: no da direita, há o pátio principal e o local do desfile; na esquerda, o palácio Scaligera, onde os senhores viviam com um pátio mais estreito e uma parede dupla. No centro, a alta Torre del Mastio, que leva à ponte Scaligero sobre o Adige. Hoje, ele abriga um museu com obras de arte medieval, renascentista e moderna. O museu não é muito grande, mas há pelo menos 20 obras-primas: entre elas a Sagrada Família (Mantegna), o Fanciullo con Pupazzo (Caroto), o Retrato Feminino (Rubens), a Madonna della quaglie atribuída a Pisanello, San Girolamo penitente (Bellini) e muitos outros.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6433″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6440″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]
Viagem Artesanal