[vc_row][vc_column][vc_column_text]Há duas maneiras de visitar Veneza: siga o fluxo de turistas apressados que em poucas horas seguem um caminho predeterminado escolhido por cerca de 20 milhões de pessoas todos os anos, ou saia deste caminho com a gente e tente descobrir uma Veneza menos parecida com um cartão postal. Achamos que você pode fazer as duas coisas: chegar à Piazza San Marco, aproveitar a alegria de estar lá, naquele local visto muitas vezes em fotografias, ou subir a Ponte Rialto para admirar o Grande Canal e brigar com a multidão para poder tirar uma foto de lembrança. Mas também dá para deixar os clichês de lado e descobrir que existem lugares extraordinários mesmo em uma cidade que por si só é fora do comum.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6423″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza San Marco”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Antes da chegada das relíquias de San Marco e da subsequente construção da Basílica, essa área era simplesmente uma grande horta, atravessada pelo Rio Batario, que depois foi aterrado a pedido do Doge Vitale II Michiel (é estranho, mas esse era o nome dele mesmo, rs). Durante os anos da República Sereníssima, a Piazza sediou feiras, torneios, procissões e caçadas de touros, enquanto hoje é cercada por bares (muito) caros, onde você pode sentar e assistir a passagem de turistas de todo o mundo em êxtase com tanta beleza. É a única de Veneza que tem a honra de carregar o nome de piazza. Todos os outros espaços que poderiam ser chamados assim foram batizados como ‘’campos’’. Por isso, se alguém te perguntar quantas praças existem em La Serenissima, finja que está fazendo os cálculos e depois de alguns segundos diga: praça? Só uma. Mas voltando à San Marco, a única praça veneziana é formada por três áreas distintas, a Piazza, a Piazzetta San Marco e a Piazzetta dei Leoncini. A praça propriamente dita está entre as Procuratie Vecchie, Procuratie Nuove e a Ala Napoleônica. Sua majestosa Basílica reina sobre todo o conjunto, escoltada pela figura que desponta do campanário, num espetáculo arquitetônico impressionante. A Piazzetta San Marco é uma extensão do espaço em frente ao Palazzo Ducale, onde foi construída a Biblioteca. Emoldurada por duas imensas colunas é a primeira imagem que se vê quando se chega à Veneza pelo mar. A Bacia San Marco é apenas um pedaço da laguna com vista para o píer do Palazzo Ducale. Já a Piazzetta dei Leoncini é a área à esquerda da Basílica e tem esse nome por causa dos estátuas dos dois leões (símbolo de Veneza) que guardam a Piazza.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6421″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6536″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6418″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6537″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6419″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo Ducale”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Os venezianos dão muita importância a este edifício, porque é o guardião de sua história e o protagonista de muitos eventos importantes para a cidade. O Palazzo Ducale estava exatamente onde está agora durante o período da República, passou pelos sucessivos domínios e se manteve de pé quando Veneza era anexada ao estado italiano. Presença constante e fiel da cidade, o estilo do Palácio Ducal sofreu muitas variações pela longa série de incêndios que levaram a mudanças significativas ao longo dos anos. A importância política do Palácio, que acolheu os Doges da história da República de Veneza, também foi sublinhada por Napoleão Bonaparte quando, em 1797, ele o tornou o centro de sua administração, depois de conquistar a cidade. A importância histórica também é evidenciada pela enorme quantia paga pelos cofres do recém-nascido Estado italiano, em favor de uma reforma total do edifício. Só para você ter uma ideia do ‘’peso’’ desse palácio, quando a Itália se unificou no século XIX, o governo central assumiu a dívida de todos os ‘’estados’’ que aderiram à bandeira tricolor, trazendo para o Estado Italiano um passivo gigantesco. Mesmo assim, nenhuma despesa foi poupada para uma milionária restauração de um dos símbolos mais importantes de Veneza. O Palazzo Ducale foi e continua sendo testemunha da história de Veneza: passou pelo período florescente da República, superando sucessivos domínios até os dias atuais. Mas não foi um caminho fácil, mas a vontade dos Doges de manter vivo esse símbolo do poder o tornou cada vez mais bonito e brilhante.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Há mais de 1200 anos …”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A construção do Palazzo Ducale começou após a mudança da sede do governo da ilha de Malamocco para Rialto (na época, Rivoalto) pelo então Doge Angelo Partecipazio, em 810. Durante os anos 900, o palácio foi quase inteiramente destruído por um terrível incêndio e sua reconstrução foi comandada pelo Doge Sebastiano Ziani, que reestruturou toda a área ocupada pelo palácio antes do desastre. Os incêndios posteriores e as reformas subsequentes acabaram por apagar, quase completamente, essa fase da construção, da qual muito poucos elementos sobrevivem, como o piso de terracota em espinha de peixe.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”A última grande transformação”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Com a “Serrata del Maggior Consiglio”, que nada mais foi que um ato de reforma do Conselho Maior da República de Veneza, em 1297, para excluir a nobreza e garantir a maioria aos aristocratas, fez com que o número de participantes na assembleia aumentasse significativamente, obrigando a uma expansão do Palácio. A aparência que o Palazzo Ducale tem hoje é o resultado dessas obras, que começaram por volta de 1340 e se concentraram na parte interna. O estilo gótico, muito popular naqueles anos, foi o escolhido para a nova arquitetura. Assim, depois de pronto (mais uma vez!) o Conselho Maior realizou a primeira reunião na nova sala em 1419.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6411″ nd_options_width=”100%”][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_image=”6414″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_image=”6416″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Canal Grande”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Os venezianos o chamam Canalazzo, mas não tem nada de pejorativo nisso. É, apenas, o jeito deles de se referirem ao Canal Grande, que atravessa Veneza por mais de 4 quilômetros, dividindo o centro histórico da cidade em duas partes. Bem mais antigo que Veneza, o canal tem a forma de um ‘’S’’ ao contrário e, em alguns pontos atinge 5 metros de profundidade. Sua largura varia de acordo com as áreas da cidade, existem locais com 70 metros de largura. Se você quiser observar e admirar a cidade de um ponto de vista diferente, participe da excursão no Grande Canal, que começa na estação ferroviária de Santa Lucia até a Piazza San Marco onde se vê uma paisagem de tirar o fôlego. Os prédios com vista para o Grande Canal estão todos de frente para a hidrovia e, durante o passeio, parecem competir para chamar a atenção. Ao observar a beleza dos edifícios, a harmonia entre eles e os becos estreitos que podem ser vislumbrados enquanto o barco segue lentamente em direção à Piazza San Marco, você vai entender a razão pela qual Veneza sempre foi uma das cidades mais amadas do mundo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”As pontes de Veneza”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”normal” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”História, estórias e curiosidades sobre as pontes mais famosas e conhecidas da cidade.” nd_options_text_line_height=”25″][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Em Veneza existem, inacreditáveis, 354 pontes. Cada uma oferece uma visão diferente da cidade, um ponto de vista particular que enquadra um pedaço da história, às vezes recente, como a Ponte della Libertà, às vezes muito antiga, como a Ponte Rialto. Na cidade da laguna sempre foi inevitável, e necessário, recorrer à construção de pontes para facilitar a transferência de uma costa para outra. Mas os venezianos conseguiram transformar uma necessidade em oportunidade de embelezar ainda mais uma cidade já esplêndida. Os dois lados do Canal Grande, a principal via navegável da cidade, são conectados por três pontes: Rialto, Accademia e Scalzi. A estas deve ser adicionada a Ponte di Calatrava, mais recente. As 350 restantes interligam as outras partes da cidade, passando por mais de 150 canais que cruzam Veneza.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6425″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Ponte dos Suspiros”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Outra que carrega uma tradição famosa. Ela une o Palazzo Ducale às nove prisões. Diz a lenda que os acusados, uma vez condenados, atravessavam a ponte para serem levados para as prisões e, dessa ponte, suspiraram, dando o seu último olhar para Veneza na condição de cidadãos livres. Hoje, casais de todo o mundo se beijam e são fotografados em poses românticas e doces, convencidos de que os suspiros que tornaram a ponte famosa são os dos amantes.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6427″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Ponte degli Scalzi”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A “Ponte degli Scalzi” é a primeira ligação terrestre que você vai encontrar ao entrar na cidade a partir da estação. Alguns anos após a construção da “Ponte Accademia”, foi decidida a construção da terceira conexão terrestre entre os dois lados do Grande Canal. A “Ponte degli Scalzi” foi construída em 1858 para facilitar a conexão com a estação ferroviária, encomendada pelos Habsburgos. Também conhecida como a “Ponte della Stazione”, teve uma restauração significativa em 1934, quando foi substituída por uma nova estrutura totalmente construída em pedra da Ístria, um material amplamente utilizado em Veneza pelo engenheiro Eugenio Miozzi, também construtor da ” Ponte da Academia “. O corrimão suportado pelas colunas baixas, também em pedra da Ístria, confere elegância à ponte e a integra à paisagem em volta.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”Outras pontes, outras histórias”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h6″ nd_options_text_weight=”normal” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text_align=”right” nd_options_text=”Muitas outras pontes permitem passear por Veneza, observando-a de diferentes ângulos, mas também contam a história da cidade e de suas transformações ao longo dos séculos. É o caso da “Ponte della Libertà“ inaugurada em 1933 por Benito Mussolini com o nome de “Ponte Littorio“ que permitiu, pela primeira vez, se chegar à Veneza de carro, conectando-a ao continente. Após o final da Segunda Guerra foi renomeada para “Ponte della Libertà“, em memória à liberação dos nazistas. Outras falam de costumes particulares da sociedade veneziana. É o caso da “Ponte dei Pungi“, onde os habitantes das facções de San Pietro e San Niccolò dei Mendicoli participavam de um jogo de socos. A equipe que ficasse com mais homens sobre a ponte vencia enquanto aquela com mais integrantes na caídos na água, perdia. A “Ponte das Tetas“, na zona de Carampane, na época da Serenissima, abrigava um verdadeiro distrito da luz vermelha, com prostitutas que mostravam os seios pelas janelas dos apartamentos para possíveis clientes parados na ponte.” nd_options_text_line_height=”25″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6426″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Ponte Rialto: a primeira ponte sobre o Grande Canal”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Em 1181, Nicolò Barattieri foi contratado para construir a primeira conexão entre os dois lados do Grande Canal. A ponte foi construída com barcos abandonados e denominada “Ponte della Moneta”, provavelmente devido à proximidade da Casa da Moeda da República Serenissima. Com o crescimento da área de Rialto, para a qual o mercado havia sido transferido, tornou-se essencial dar maior estabilidade à construção em virtude do grande tráfego que se desenvolveu. Foi assim que, em 1250, os barcos que haviam atuado como elos entre os dois lados por cerca de um século foram substituídos por uma estrutura de madeira mais sólida. A ponte tinha uma seção central móvel, que foi elevada para permitir a passagem de barcos mais altos. Após esses trabalhos, a “Ponte della Moneta” tornou-se a “Ponte Rialto”, indicando a direção a ser tomada para acessar o mercado. A estrutura de madeira, no entanto, apresentava vários inconvenientes e exigia manutenção meticulosa. Para suportar os custos das obras, duas filas de lojas foram construídas ao longo das margens e os recursos provenientes dos aluguéis foram utilizados para a manutenção da Ponte. O incêndio causado pelos homens de Bajamonte Tiepolo durante a tentativa de conquistar a República da Sereníssima em 1310 deu origem a várias preocupações sobre o material usado para a construção. Após dois desabamentos, o primeiro ocorrido devido à multidão reunida sobre a ponte para assistir a uma regata em 1444, vários projetos começaram a avaliar a possibilidade de uma estrutura de pedra. Depois que as autoridades venezianas rejeitarem as propostas de arquitetos famosos como Sansovino e Vignola, a construção visível hoje é de 1591 e foi projetada por Antonio da Ponte (quem melhor que ele!). A nova Ponte Rialto não difere muito da estrutura de madeira que a precedeu, composta por duas rampas inclinadas e uma seção central, todas cobertas por um elegante alpendre. Não faltou controvérsia sobre a construção (aqui é Itália, né gente!). Alguns arquitetos a consideraram absolutamente não confiável, afirmando, inclusive, existir o risco de colapso imediato. A Ponte Rialto, no entanto, sobreviveu incólume aos séculos e hoje se apresenta como um exemplo majestoso da arquitetura veneziana.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6424″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Ponte Accademia”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A crescente popularidade de Veneza e o constante aumento de pessoas na cidade deram origem à necessidade de aumentar as conexões entre os dois lados do Grande Canal. Em 1854 foi inaugurada a nova passagem, chamada Ponte Accademia. Inicialmente foi construída toda em ferro, mas a proximidade da água e a alta umidade existente em Veneza rapidamente mostraram a infeliz escolha do material. Assim, foi lançado um concurso para a construção da nova obra pública, mas o ambicioso projeto vencedor nunca foi realizado. Em seu lugar, uma ponte de madeira foi construída pelo engenheiro Eugenio Miozzi e aberta ao público em 1933. A estrutura visível hoje é praticamente a original, à qual foram adicionadas várias peças metálicas para sustentar melhor sua estabilidade. Certamente não é uma das pontes mais bonitas de Veneza, mas o panorama que pode ser apreciado a partir dela é dos mais lindos do mundo: o Canal Grande se abre por vários quilômetros e, às margens, os edifícios coloridos se seguem até serem emoldurados, tendo o céu ao fundo e a cúpula da bela igreja de Santa Maria della Salute.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Basílica dei Frari”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Um dos lugares que os visitantes mais apressados perdem é a Chiesa dei Frari, uma Basílica monumental de 102 metros de comprimento com 17 altares majestosos e uma coleção de obras dignas dos melhores museus do mundo. Na abside podem ser admiradas a Assunção de Tiziano (a obra mais importante da igreja), juntamente com o retábulo de Pesaro, do mesmo pintor. Porém, os trabalhos de Bellini (Tríptico dos Frari e Madonna Entronizada) e a Deposição de Frangipane não são menos impressionantes. Ah! E não deixe de visitar o esplêndido coral de madeira, fica a dica… Bom, eu sei e entendo os motivos, mas sempre vou achar uma esquisitice enterrar corpos em igrejas, mas quem sou eu, né? Para quem se interessa pelo assunto, na Basílica dei Frari estão sepultados Antonio Canova e Tiziano, diversos doges, líderes, o músico Monteverdi e muitas outras personalidades venezianas.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6412″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6417″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Mercado de Rialto”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Quando o governo se transferiu, em 810, de Malamocco para Rialto (na época, Rivoaltum) a transformou automaticamente no centro do poder e capital do estado, e com isso trouxe para o coração de uma cidade em plena expansão uma super oportunidade comercial. As ilhas Rialtinas – os primeiros núcleos habitados de Veneza – eram, do ponto de vista logístico, perfeitas para desenvolver a atividade e assim foi criada, com o passar do tempo, uma zona comercial cada vez mais organizada. Nelas foram construídos uma espécie de Ceasa (ou Ceagesp) da época, uma peixaria, lojas, escritórios, negócios e até casas de câmbio. Surgia assim o mercado de Rialto onde se negociava de tudo! Desde a importação e exportação de bens valiosos, como especiarias, sedas e metais preciosos, até os alimentos provenientes das ilhas ou do continente. Sem falar no comércio varejista de frutas, legumes, vinhos e peixes.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]É claro que o governo supervisionava todos os movimentos de mercadorias cobrando impostos sobre tudo o que era negociado. No campo em frente à igreja de San Giacomo di Rialto, cujos sinos anunciavam a abertura e o fechamento do mercado, aconteciam os grandes negócios enquanto nas proximidades, em direção à margem do Grande Canal, se realizava o verdadeiro mercado popular onde as pessoas, entre a confusão e o barulho que um mercado deve ter, compravam seus produtos para as necessidades básicas. Restaurada várias vezes ao longo dos séculos, a área do mercado agora está dividida entre a Pescheria, com várias lojas e uma série de barracas diárias colocadas e a Erberia, uma floresta de barracas ao ar livre para frutas e legumes. Funciona apenas de manhã, de segunda a sábado, e é realmente uma experiência de cores, aromas e sons, muitos sons! Enquanto vendedores gritam para chamar os clientes, peixes pulam nas barracas, peixeiros cortam e limpam com mão rápida e experiente ao mesmo tempo que carrinhos de mercadorias passam num vai-e-vem sem fim. É, sem dúvida, o mercado mais barato da cidade.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Viagem Artesanal