[vc_row][vc_column][vc_column_text]Santarcangelo di Romagna é um centro medieval cujas origens são bem antigas. Já na condição de colônia romana, viu o primeiro assentamento, o Pagus Acerbolanus, nascer em torno da sua igreja paroquial. Com as invasões bárbaras, o assentamento mudou-se para Colle Giove, onde, por volta do ano 1000, após a construção do castelo (mais tarde Rocca Malatestiana), foi estabelecido o atual centro histórico da cidade. Com o desenvolvimento iniciado nos anos 1700, veio a expansão que deu a ela o aspecto que tem hoje. Santarcangelo di Romagna possui uma popularidade quase inata. Certamente, muito se deve à sua posição geográfica, facilmente acessível de todas as direções, às suas feiras, que desde tempos imemoriais atraem milhares de pessoas e aos seus belíssimos monumentos, entre eles o Arco Ganganelli, erguido em homenagem ao concidadão Papa Clemente XIV localizado na praça de mesmo nome, a torre campanária que parece saída de um filme, o antigo Mangano, os portões da cidade (Cervese e o Campanone Vecchio) e as suas misteriosas grotas que formam um labirinto fascinante sob todo o centro histórico e cuja origem ainda hoje é um mistério. Mas, mais ainda, deve sua popularidade à criatividade, à arte e à genialidade de seus cidadãos, características que, com o tempo, viraram uma espécie de DNA da cidade. Muitos são os artistas e intelectuais de destaque, entre eles Raffaello Baldini, Tonino Guerra, Guido Cagnacci, Augusto Campana e Gioacchino Volpe, entre outros. Toda essa alma artística atinge seu ponto máximo de expressão durante Festival del Teatro na Piazza, um importante encontro internacional de teatro contemporâneo. E claro, não poderíamos deixar de destacar a hospitalidade, a alegria e a gastronomia que faz da Romagna uma região pra lá de especial![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6565″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6406″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Pieve de San Michele Arcangelo”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Está localizada estava uma das paróquias mais antigas e importantes da região. Não se sabe ao certo quando foi construída, mas a sua técnica de construção é muito parecida à das igrejas bizantinas de S. Vitale e S. Apollinare in Classe do século VI. O edifício tem uma nave única com abside poligonal do lado de fora, visivelmente desproporcional ao tamanho da igreja, já que se supõe que ela incorporou o antigo templo pagão em cujas fundações a paróquia bizantina foi construída. A fachada, ligeiramente oblíqua, tem outro elemento singular: a torre campanária posicionada no centro e em sua base a entrada principal . No interior, destaque para fonte batismal antiquíssima e a pedra que sustenta o altar, onde está representada uma águia durante a captura de uma presa. Diz a lenda que, abaixo do altar, onde está a cripta existe um túnel que vai até a Rocca Malatestiana, permitindo uma rota de fuga em tempos de cerco.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Rocca Malatestiana”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6408″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/4″][vc_column_text]A primeira referência histórica do local, a Fortaleza Malatesta remonta ao Código Bávaro, que afirma que, no final do século IX, na colina de Mons Iovis, ficava o castelo Santarcangelo. A segunda referência à essa fortificação é atribuída a Federico Barbarossa em 1164. Desde a primeira metade do século XIII, entre alguns episódios relacionados à luta entre os Guelfi e os Ghibellini, o domínio sobre Santarcangelo e a responsabilidade pela Rocca foram passando, pouco a pouco para família Malatesta: tudo começou o Malatesta de Verucchio, conhecido como “Mastin Vecchio”.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/4″][vc_column_text]Ele presidiu o castelo por um curto período de tempo por ocasião de sua passagem como chefe do partido Guelfo, e em 1288, seu filho Gianciotto o subtraiu do pai, colocando a fortaleza sob custódia de Rimini por pouco mais de um ano. Este último acontecimento levou alguns estudiosos a colocar a história de Dante sobre Paolo e Francesca dentro dos muros da Rocca. Mas foi nos séculos XIV e XIV, com Galeotto (1323-1385), Carlo (1368-1429) e Sigismondo Pandolfo (1417-1468), que a família Malatesta conseguiu adquirir domínio indiscutível sobre a vasta área em torno de Rimini.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/4″][vc_column_text]E foi, sobretudo, graças a Sigismondo Pandolfo – escritor, guerreiro e arquiteto – que a fortaleza de Santarcangelo assumiu, ao final dos trabalhos em 1447, a configuração definitiva que mantém até hoje. Em 1462, a fortaleza foi tomada por Federico da Montefeltro para ser reconquistada por Roberto, filho de Sigismondo Pandolfo, e depois tomada por Cesare Borgia em 1498. Com a derrocada dos Borgia, e abandonada pelos Malatesta, a fortaleza passou aos venezianos, que a cederam à Santa Sé em 1505. Nos séculos seguintes foi dada em usufruto a vários senhores.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/4″][vc_column_text]Até que em 1880 tornou-se propriedade da família Massani. Em 1903, foi comprada pelos condes Rasponi. Por herança chegou aos condes de Spalletti até se tornar propriedade da família Colonna di Paliano, os donos da rocca até hoje. Atualmente é a sede da Associação Sigismondo Malatesta, que tem como objetivos valorizar as tradições e a história do local em onde está um dos mais interessantes e mais bem preservados monumentos do interior de Romagna e atua também na aproximação de Santarcangelo com outros centros de cultura nacional e internacional.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6563″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Arco Ganganelli”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”lighter” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”Quando em 1769 o cardeal Lorenzo Ganganelli foi eleito papa, as autoridades locais decidiram comemorar o fato de um santarcangiolese ter sido eleito o pontífice. A Cúria Romana, por meio de seu representante Cardeal Legato, deixou claro que a ocasião merecia uma obra significativa. Foi então que se decidiu contratar Cosimo Morelli, o famoso arquiteto “oficial“ da Santa Sé, que propôs a construção de um arco do triunfo (desenho original) localizado na praça Ganganelli.” nd_options_text_line_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Antigo Mangano”][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6404″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6566″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Na antiga Estamparia Marchi uma máquina é mantida funcionando desde 1633. É uma grande roda de madeira com diâmetro de 6 metros que se move pela força de um ou dois homens que andam dentro dela. O girar da roda permite o movimento para frente e para trás de uma enorme pedra que desliza sobre a tela, esticando-a para torná-la lisa e compacta para a impressão. Merece atenção especial o trabalho desta histórica oficina que, com uma experiência centenária usando moldes de madeira gravados à mão reproduzem, principalmente, a iconografia da tradição romagnola.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Os moldes mais antigos são do período compreendido entre 1400-500 e constituem um patrimônio precioso da arte folclórica decorativa de Romagna. O molde, embebido em cores, é colocado na tela e batido com força até que a cor seja completamente transferida para o tecido. As cores, de origem mineral, são produzidas na loja seguindo uma receita antiga, guardada a sete chaves e passada de pai para filho. A cor característica é a ferrugem, obtida do pó de ferro enferrujado. As outras cores como azul, vermelho e verde são de uso mais recente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6570″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6568″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Igreja Collegiata”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h5″ nd_options_text_weight=”normal” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text_align=”right” nd_options_text=”Em 1741, o Papa Bento XIV, aceitando o pedido do clero e da comunidade local, decidiu extinguir as duas paróquias existentes (a antiga Pieve dedicada a S. Michele Arcangelo e a igreja de Sant’Agata) e autorizou a construção de uma nova, única e grande igreja paroquial e colegiada (ou seja, dirigida por um colégio de cânones – nove para ser mais preciso – daí o nome de Colegiado). A nova igreja foi consagrada à Santíssima Virgem do Rosário. Sua construção começou em 1744, com base em um projeto do arquiteto Giovan Francesco Buonamici e durou doze anos depois. A construção de um edifício tão imponente, apesar das dificuldades da época, só foi possível graças ao uso dos recursos financeiros das duas paróquias suprimidas, bem como por doações da comunidade, de alguns habitantes ricos e, também, das quatro Confraternidades santarcangioleses que também contribuíram colocando seus altares na nova igreja.” nd_options_text_line_height=”25″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Apesar desses esforços, os recursos financeiros acabaram e a segunda torre campanária permaneceu inacabada e assim continua até hoje (Observe que a cúpula da primeira torre foi colocada em 1937, juntamente com o portal de pedra). Em 1779, a fim de embelezar ainda mais a Collegiata e torná-la mais atraente às funções religiosas, o veneziano Gaetano Callido, o mais prestigiado construtor de órgãos da época, recebeu ordem de construir um exemplar esplêndido, ainda hoje em funcionamento. Para admirá-lo (o órgão e não o Gaetano Callido) basta olhar acima da porta de entrada principal da igreja. A Collegiata abriga uma importante obra de Guido Cagnacci, “San Giuseppe, S. Eligio e Menino Jesus”, que foi encomendada ao pintor pela Confraria dos Carpinteiros e Ferreiros da cidade. De fato, nela estão representados os santos padroeiros das duas profissões. A obra é assinada e datada de 1635 e é a primeira que pode ser atribuída, com segurança, a este respeitado pintor nascido em Santarcangelo di Romagna. No interior, há também o crucifixo que remonta aos anos 300, pertencente à antiga Pieve.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Grutas Tufacee”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Santarcangelo é caracterizada por um mundo subterrâneo e misterioso, composto de cavernas, celeiros, geleiras e rotas de fuga secretas. Andando pelas suas ruas estreitas, você se sente transportado para um tempo distante no qual a população vivia protegida dentro dos muros. O isolamento da vida dentro dos muros e as ameaças de invasão com cercos que podiam durar meses, fizeram com que a população usasse a criatividade para encontrar soluções que lhes garantisse a sobrevivência. Assim, uma impressionante realidade subterrânea foi criada abaixo do que era visível aos inimigos, ideal para armazenamento de vinho, alimentos perecíveis e para esconder cereais.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6574″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h3″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”Mais de 150 cavernas”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”normal” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”Uma cidade subterrânea real, um mundo escondido e misterioso feito de túneis, poços, galerias e imponentes salas circulares. Supõe-se que cinco cavernas sejam muito mais antigas, talvez projetadas como locais de culto. A visita à caverna monumental pública é fantástica. Os guias especializados vão nos acompanhar contando lendas antigas e histórias emocionantes. Prepare-se para se encantar com esse labirinto incrível, onde é impossível não ser seduzido pelo senso de mistério.” nd_options_text_line_height=”35″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6499″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6402″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6580″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6573″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]
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