[vc_section][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5416″ nd_options_width=”100%”][vc_column_text]Não há documentos que comprovem o que vamos contar, mas existem algumas lendas, o que é muito melhor! A mais conhecida e aceita conta que em 550, durante as guerras entre os Ostrogodos e os Bizantinos, a antiga San Gimignano, na época conhecida com o nome romano de Silvia (lembra da história dos dois irmãos?), foi ameaçada de invasão pelo exército de Totila – o rei dos Ostrogodos. Aí aconteceu uma milagrosa aparição do Santo que a salvou da destruição como já havia feito com Modena. Já outra estória diz que um coroinha, que vivia nas colinas de Val d’Elsa, estava na celebração do funeral de Geminiano. O rapaz se aproximou do corpo e na tentativa de roubar o anel do bispo puxou com tanta força que arrancou o dedo do Santo! Desesperado, o tal coroinha maluco deu no pé com anel e dedo juntos. Por causa do sacrilégio o garoto ficou cego mas, após se arrepender e confessar o que tinha feito, voltou imediatamente a enxergar. A relíquia teria permanecido na Toscana e dado o nome à cidade. De fato, o dedo com o anel estão conservados na Collegiata di Santa Maria Assunta, o Duomo de San Gimignano. Agora é só escolher a sua versão favorita e passar para frente.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner css=”.vc_custom_1578152904344{background-color: #dd3333 !important;}”][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Fé, guerras e um dedo arrancado. Descubra como San Gimignano
acabou virando o nome da cidade.” nd_options_text_line_height=”50″ nd_options_text_color=”#ffffff”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]
Gimignano — o Geminiano — foi nomeado bispo de Modena em 350 e era amado pelos fiéis pelo poder de derrotar os demônios. A fama era tamanha que chegou até Constantinopla, onde o Imperador Gioviano o convocou para curar a filha possuída. Porém, mais do que pela sua viagem ao Oriente, San Gimignano é famoso por outra lenda. Em 452, Attila, o rei dos hunos, decidiu saquear Modena. Os habitantes evocaram a ajuda de San Gimignano e, milagrosamente, a cidade foi coberta por uma grossa neblina, fazendo com que Attila não a encontrasse e proseguisse a sua marcha para o sul.
[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Não há documentos que comprovem o que vamos contar, mas existem algumas lendas, o que é muito melhor! A mais conhecida e aceita conta que em 550, durante as guerras entre os Ostrogodos e os Bizantinos, a antiga San Gimignano, na época conhecida com o nome romano de Silvia (lembra da história dos dois irmãos?), foi ameaçada de invasão pelo exército de Totila – o rei dos Ostrogodos. Aí aconteceu uma milagrosa aparição do Santo que a salvou da destruição como já havia feito com Modena. Já outra estória diz que um coroinha, que vivia nas colinas de Val d’Elsa, estava na celebração do funeral de Geminiano. O rapaz se aproximou do corpo e na tentativa de roubar o anel do bispo puxou com tanta força que arrancou o dedo do Santo! Desesperado, o tal coroinha maluco deu no pé com anel e dedo juntos. Por causa do sacrilégio o garoto ficou cego mas, após se arrepender e confessar o que tinha feito, voltou imediatamente a enxergar. A relíquia teria permanecido na Toscana e dado o nome à cidade. De fato, o dedo com o anel estão conservados na Collegiata di Santa Maria Assunta, o Duomo de San Gimignano. Agora é só escolher a sua versão favorita e passar para frente.[/vc_column_text][vc_message color=”info” style=”square”]Segundo a tradição, os jovens patrícios romanos Muzio e Silvio, depois de acusados de cúmplices da Conspiração Catilina, se refugiaram em Valdelsa onde, em 63 a.C., ergueram os castelos de Mucchio e de Silvia – este último, o primeiro nome de San Gimignano. Mas a importância deste território vem desde a Pré-História, passando pelos etruscos e romanos.[/vc_message][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_section][vc_row][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5418″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5419″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5420″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5421″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza del Duomo”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]O Palazzo Comunale ou da Podestà (atual Museu da Cidade) está à esquerda da praça, entre a Torre Grossa e a Loggia del Comune que, como aquela de Florença, servia para receber as cerimônias públicas. Não vamos mentir para você. Na verdade, esse é o Palazzo novo, inaugurado logo ali em 1337 para substituir o Palazzo Vecchio del Podestà que continua voltado para o Duomo com sua imponente Torre Rognosa e a linda Torre Chigi. Voltando à praça, à direita, estão as duas Torres dos Salvucci, família que fez fortuna com o comércio, certo? Não! Foi com a agiotagem mesmo. Elas foram construídas para rivalizar com as torres dos Ardinghelli, que ficavam bem de frente.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza della Cisterna”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Tem esse nome por causa do poço octagonal localizado no centro. Foi construída por ordem da Podestà Guccio dei Malavolti, cujo brasão foi esculpido sobre uma pedra da cisterna. Harmoniosa e aconchegante, é a mais bela praça da cidade e uma das mais bonitas da Toscana. Se a piazza Duomo ainda é o centro político e religioso, a Piazza della Cisterna, desde sempre, foi o coração comercial da cidade. Na praça também está a Torre do Diabo, assim chamada porque contam que o seu proprietário ao voltar para casa depois de uma longa viagem a encontrou mais alta, atribuindo ao coisa ruim essa mudança.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Duomo”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A primeira impressão que se tem do Duomo, principalmente depois de conhecer as catedrais de Pisa, Florença e Siena é de uma certa decepção pela simplicidade da fachada românica do século XII. Mas calma. Não julgue o livro pela capa. O Duomo de San Gimignano guarda verdadeiras maravilhas da arte. A Collegiata di Santa Maria Assunta é dividida em três naves e conserva em suas paredes algumas obras-primas. Na parte superior, oposta à fachada, está o Martirio di San Sebastiano di Benozzo Gozzoli. Já na parte central temos o extraordinário Giudizio Universale de Taddeo di Bartolo. Ao longo da parede da direita se encontram as Storie del Nuovo Testamento, obra dos alunos de Bartolo di Fredi, enquanto o transepto abriga dois tesouros magníficos: o Crocifisso ligneo policromo de 1200 e a Cappella di Santa Fina.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Igreja de Sant’Agostino”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Reúne raridades artísticas, mas, infelizmente é deixada de lado pela maioria dos viajantes. Mas nós não cometeremos esse pecado. Impossível não se emocionar com a Cappella di San Bartolo de Benedetto da Maiano, os afrescos de Sebastiano Mainardi que retratam os doutores da Igreja (Ambrogio, Agostino, Girolamo e Gregorio) e duas obras-primas: l’Incoronazione di Maria de Pollaiolo, colocada sobre o altar principal e le Storie della vita di Sant’Agostino, série de afrescos de Benozzo Gozzoli na capela do coro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_section][vc_row][vc_column width=”1/4″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”As Torres da Riqueza”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]De qualquer lugar de onde se chegue, o que se vê é a maravilhosa San Gimignano com suas torres (atualmente, 13) despontando sobre a colina. Acredita-se que nos anos 1300 fossem setenta e duas. O número coincide com o das famílias ricas — as únicas que podiam exibir, por meio da construção de uma torre, o próprio poder econômico. Mas como se vivia dentro de uma torre? O curioso é que, apesar de demonstração de riqueza, a parte interna era super pequena, coisa de um por dois metros. Quase não tinha janelas ou aberturas, porém, as paredes com mais ou menos dois metros de espessura garantiam temperaturas frescas no verão e quentes no inverno.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5429″ nd_options_width=”100%”][vc_column_text]No térreo existiam as lojas dos comerciantes (bottega). No primeiro andar, os quartos. E, sempre no último, a cozinha. Isto garantia aos moradores a possibilidade de fugir em caso de incêncio causado por restos de brasa. Só no século XII, por causa da necessidade de espaços internos maiores e de mais aberturas, as torres passaram a adotar um modelo mais arejado e amplo.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”3/4″][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5425″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A torre era, na Idade Media, o símbolo máximo de potência porque a sua construção não era fácil e muito menos barata. Era necessário retirar as pedras, transportá-las até a cidade e, óbvio, construí-la. Ou seja, apenas os muito ricos, quase sempre comerciantes, podiam se dar a este tipo de luxo. Ao contrário do que se imagina, os cômodos não ocupavam toda a altura da torre.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5434″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5428″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_row][vc_column width=”1/4″][/vc_column][vc_column width=”1/4″][/vc_column][vc_column width=”1/4″][/vc_column][vc_column width=”1/4″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Em 998, San Gimignano ainda era um vilarejo submetido politicamente à Volterra. Mas com a passagem da Via Francigena parece que o jogo virou, não é mesmo? A cidade então se vê em uma posição geográfica estratégica, tornando-se um dos principais locais de descanso dos viajantes que se dirigiam à Roma. Em 1199, já bem grande, San Gimignano se declara livre. Interessante dizer que, para garantir a imparcialidade e evitar a corrupção, a Podestà (algo como prefeito) era sempre um estrangeiro que vinha substituído periodicamente a cada 6 meses. Acontece que San Gimignano, como muitas outras cidades, acabou por se envolver na briga entre os guelfi (apoiadores do papa) e os ghibellini (do lado do imperador). Por causa disso, seu crescimento econômico, arquitetônico e cultural é interrompido na metade de 1300, quando a cidade teve de se submeter ao controle de Florença.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]As pestes e a escassez vividas da segunda metade do século XIII até a primeira metade dos anos 1400 dizimaram a população. Só para ter uma ideia do que estamos contando, no início do século XIV a população chegava a 13 mil. Ao final do século XV, o número de habitantes estava perto de 3 mil. Em resumo, a San Gimignano pós Idade Média era uma terra dizimada e em decadência absoluta. A degradação acabou resultando no desabamento da maioria das torres e importantes palácios. Depois de um gigantesco trabalho de restauro, em 1990, é declarada patrimônio mundial da Humanidade pela Unesco.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”De cidade livre a feudo de Florença”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Em 998, San Gimignano ainda era um vilarejo submetido politicamente à Volterra. Mas com a passagem da Via Francigena parece que o jogo virou, não é mesmo? A cidade então se vê em uma posição geográfica estratégica, tornando-se um dos principais locais de descanso dos viajantes que se dirigiam à Roma. Em 1199, já bem grande, San Gimignano se declara livre. Interessante dizer que, para garantir a imparcialidade e evitar a corrupção, a Podestà (algo como prefeito) era sempre um estrangeiro que vinha substituído periodicamente a cada 6 meses. Acontece que San Gimignano, como muitas outras cidades, acabou por se envolver na briga entre os guelfi (apoiadores do papa) e os ghibellini (do lado do imperador). Por causa disso, seu crescimento econômico, arquitetônico e cultural é interrompido na metade de 1300, quando a cidade teve de se submeter ao controle de Florença.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5438″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5446″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5443″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5445″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]As pestes e a escassez vividas da segunda metade do século XIII até a primeira metade dos anos 1400 dizimaram a população. Só para ter uma ideia do que estamos contando, no início do século XIV a população chegava a 13 mil. Ao final do século XV, o número de habitantes estava perto de 3 mil. Em resumo, a San Gimignano pós Idade Média era uma terra dizimada e em decadência absoluta. A degradação acabou resultando no desabamento da maioria das torres e importantes palácios. Depois de um gigantesco trabalho de restauro, em 1990, é declarada patrimônio mundial da Humanidade pela Unesco.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]O centro histórico é um espaço cultural de valor inestimável pela homogeneidade arquitetônica e disposição urbanística original, que teve a sua autenticidade preservada graças à rígida aplicação de restauro. Nas intervenções realizadas nos monumentos e edifícios foram usados apenas materiais e técnicas tradicionais para respeitar as principais características do patrimônio cultural, arquitetônico, da história e da arte.[/vc_column_text][vc_row_inner][vc_column_inner css=”.vc_custom_1578174472388{background-color: #006975 !important;}”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_row][vc_column][vc_media_grid grid_id=”vc_gid:1578174531001-3db8ba84-2390-10″ include=”5447,5448,5449″][/vc_column][/vc_row]
Viagem Artesanal