[vc_row][vc_column][vc_column_text]Rimini é mais que uma cidade, diria é até que é um imaginário coletivo criado a partir de tamanha a quantidade de cartões postais, filmes e músicas que transmitem, há décadas, o sonho de um lugar que se tornou sinônimo de mar, verão e diversão no mundo. No entanto, por trás da reputação de uma cidade a ser visitada apenas nas férias, Rimini tem uma alma que também satisfaz quem busca arte, monumentos e testemunhos históricos, entre eles o Arco de Augusto – um sinal evidente da grandeza da colônia de Rimini em Roma. Um pouco mais adiante fica a Piazza Tre Martiri, o antigo fórum romano, onde Júlio César falou depois de passar pelo Rubicão. Nas proximidades, está o Templo Malatesta, a Catedral com o crucifixo de Giotto e os afrescos de Piero della Francesca. Sem falar da Piazza Cavour e do centro histórico, rico em monumentos e áreas de vida noturna, até chegar ao “Domus del Chirurgo”, outra herança extraordinária deixada pela Rimini romana nas proximidades da Ponte Tiberius. Logo depois da ponte está o Borgo San Giuliano, o lugar mais pitoresco e autêntico de Rimini, onde ainda é possível respirar a atmosfera de Fellini. Aliás, foi este gênio do cinema nascido na cidade que apresentou ao mundo uma Rimini diferente daquela que todos imaginavam. E isso vale a pena descobrir.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6607″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Arco de Augusto e Piazza Tre Martiri”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Desde a fundação de Ariminum, em 268 a.C., o antigo fórum romano da cidade, a praça sempre desempenhou o papel de centro político e comercial de Rimini. A estátua de Júlio César nos lembra que esse espaço já foi dedicado a ele. Uma pedra memorial colocada onde o imperador, durante um discurso para as suas legiões após a passagem do Rubicão, teria pronunciado a famosa frase ” alea jacta est” (a sorte está lançada). Hoje, a praça é dedicada aos três jovens partigianos (Mario Capelli, Luigi Nicolò e Adelio Pagliarani) enforcados pelos nazistas em 16 de agosto de 1944. O local de enforcamento é lembrado por uma laje de mármore a poucos metros da Capela dedicada a Santo Antônio de Pádua. Porém, o monumento mais fotografado da praça é a Torre do Relógio, construída em 1547, com um quadrante com calendário, movimentos zodiacais e fases da lua. A Piazza Tre Martiri é, junto com a Piazza Cavour, o centro da vida em Rimini e um ponto de passagem obrigatório.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6610″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6367″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6361″ nd_options_width=”100%”][nd_options_text nd_options_text_tag=”h5″ nd_options_text_weight=”normal” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Da praça se vê o Arco de Augusto, o mais antigo preservado no norte da Itália. Construído em 27 a.C. como uma porta monumental pela qual entravam na cidade quem vinha de Flaminia. No telhado, deve ter existido uma estátua do imperador a cavalo ou em uma quadriga (uma biga chique, digamos assim). Observe as pinturas em painéis circulares (tondo) com Júpiter e Apolo de frente para Roma e, do outro lado, Netuno e a deusa Roma. Uma curiosidade: o arco era tão largo que não permitia a colocação de portas para simbolizar que, com Augusto, Rimini estaria sempre protegida e não teria nada a temer. Sei…” nd_options_text_line_height=”25″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Templo Malatestiano”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Vamos começar com o nome: o termo ‘’templo’’ poderia sugerir um monumento que não tem nada a ver com a religião católica, mas, em vez disso, estamos falando de uma igreja dedicada a Santa Colomba e nada menos que a Catedral de Rimini. A definição deriva de suas formas clássicas e foi construída por ordem por Sigismondo Pandolfo Malatesta, senhor de Rimini, de 1432 a 1462. Para substituir a igreja de San Francesco que existia no lugar, Sigismondo chamou o arquiteto mais ilustre do Renascimento: Leon Battista Alberti, que se inspirou na fachada do arco do triunfo romano. Ele usou mármore proveniente do Arco de Augusto e, na base, de pedra da Ístria, colocou algumas guirlandas com os símbolos de Malatesta, isto é, o elefante, as letras “S” e “I” entrelaçadas (abreviação de Sigismondo e Isotta , sua esposa), a faixa quadriculada dupla e a flor de Isolde. Antes de entrar no Duomo, do lado direito, se veem sete arcos que abrigam os sarcófagos de personagens da corte de Sigismondo. O interior, por outro lado, é gótico, com uma nave única e seis capelas laterais. As mais bonitas são “A Capela dos Planetas” com a imagem mais antiga de Rimini e “A Capela dos Antepassados” com “A Arca dos antepassados e descendentes” esculpida por Agostino di Duccio. As principais obras da catedral são o crucifixo de Giotto, de 1312 e um afresco de Piero della Francesca, no qual Sigismondo está ajoelhado aos pés de San Sigismondo.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6364″ nd_options_width=”100%”][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6375″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6606″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Centro histórico”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_column_text]Ao longo do Corso d’Augusto está a Piazza Cavour, a mais importante de Rimini e local preferido de encontro dos moradores. Se você estiver precisando marcar um compromisso com algum riminese e não sabe onde, basta dizer a ele para encontrar você em frente à “Fontana della Pigna”. Já que estão ali recomendo um café ou aperitivo em dos muitos bares da praça. Originalmente a fonte trazia no topo a estátua de São Paulo, que acabou substituída pela pinha em 1809. Até 1912, era a única fonte de água potável no centro de Rimini. A harmonia das formas e o jogo das águas também fascinou Leonardo da Vinci, como mostra uma inscrição. Ao lado da fonte está o Monumento a Paulo IV e, em frente, o Palácio Arengo, a mais alta expressão da arquitetura civil medieval em Rimini. Era neste edifício que se reunia conselho do povo.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6619″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6620″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_column_text]No loggiato que está localizado no térreo ficava a “pedra do escândalo”, onde os devedores falidos eram obrigados a bater com as nádegas três vezes! Ao lado está o Palazzo del Podestà, de 1300, onde, no arco central ficava a pendurada corda para os enforcamentos. Completa o espaço o belo Teatro Municipal Neoclássico, inaugurado por Giuseppe Verdi em 1857. Da praça se chega à Pescheria Vecchia, um dos lugares mais característicos de Rimini onde os peixes eram vendidos sobre os balcões de mármore protegidos pelos arcos. Imediatamente depois vem a “Piazzetta delle poveracce’’ (vôngole em no dialeto) local de venda de vôngole, é claro, e de peixes ‘’de segunda’’, os quais não eram permitidos no mercado principal. Hoje, esta área é o centro da vida noturna de Rimini, com um grande número de restaurantes, bares e cervejarias.
[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6618″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6370″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6371″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6370″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Ponte de Tiberio”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_column_text]Não foram poucas as tentativas de destruí-la, mas nenhum dos seus cinco arcos se moveram sequer um centímetro resistindo às forças da natureza, como as enchentes do rio Marecchia ou ao ataque dos homens: primeiro os dos bizantinos e, mais tarde, dos nazistas. O fato é que a ponte que o imperador Augusto mandou construir no ano 14 a.C. e que Tibério terminou em 21 por está firme, linda e forte. Por 2.000 anos, ela marca o início de duas estradas históricas do Império Romano: a Emília, que vai em direção a Piacenza e a Popilia, para Aquileia. Inteiramente em pedra da Ístria é uma jóia de arquitetura e exemplo de funcionalidade: os pilares têm contrafortes verticais para reduzir a força de impacto da água e a estrutura repousa sobre um sistema de vigas de madeira perfeitamente isolado da água.[/vc_column_text][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_column_text]Essa resistência deu origem a várias lendas, incluindo aquela que diz que ela teria sido construída em apenas uma noite em troca da alma dos primeiros que a cruzasse. Porém, parece que Tibério decidiu roer a corda e o diabo ficou muito p* da vida com o imperador e tentou jogá-lo no rio a chutes, deixando as pegadas de bode impressas no balaústre. (essa lenda da tal ‘’Ponte do Diabo’’ é recorrente na Itália e se repete, pelo menos que eu saiba, em Veneza e Garfagnana). Mas enfim, para ver as pegadas é só descer até a Piazza sull’acqua, um parque ao pé dos arcos, onde é possível passear, relaxar e descobrir a história da ponte fazendo o caminho arqueológico “As pedras contam”.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6373″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”2/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6374″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6365″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6362″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Borgo San Giuliano”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Depois de atravessar a ponte de Tibério, Rimini muda: a cidade sai e deixa espaço para a atmosfera de uma vila costeira, com casas baixas e coloridas, becos, roupas penduradas e tabernas típicas. É em San Giuliano, uma vila de pescadores que, desde 1.000, vivem nessas casas perto do rio Marecchia. Tudo começou quando eles, vindo do mar, podiam “estacionar” seus barcos embaixo das casas. Quase demolido nos anos 90 hoje é um dos locais da vida noturna de Rimini, embora diferente da orla. É aqui que se encontram aqueles que procuram um aperitivo num clima mais autêntico ou um jantar à luz de velas em restaurantes com poucos lugares. Não dá para falar do Borgo di San Giuliano sem lembrar Federico Fellini porque elas se misturam. Esse riminese, considerado um dos gênios da Sétima Arte, amava o lugar. E foi no Borgo que ele encontrou muitas das suas personagens, especialmente em Amarcord. San Giuliano prestou sua homenagem ao mestre com uma série de murais retratando situações e citações do Borgo nos filmes: lá estão a Scureza, a tabachera, Benigni, Villaggio, Mastroianni e Ekberg, além dos murais dedicados aos seus personagens históricos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6626″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6627″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Domus del Chirurgo”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Em 1989, durante as obras na Piazza Ferrari, um escavador acidentalmente foi muito fundo. O espanto dos especialistas que chegaram ao local foi imenso quando as paredes de um edifício romano começaram a aparecer, depois mosaicos, moedas e instrumentos médicos. Estava descoberto o “Domus del chirurgo”. Na realidade se trata um complexo de origem romana que, ao longo dos séculos, também foi usado como horta, igreja e cemitério, como demonstram os 30 túmulos com esqueletos ainda visíveis. A estrutura mais bonita é a vila habitada até o século II d.C. por um certo Eutyches (Eutiche), um médico militar de origem grega que deve ter visto cenas horripilantes a julgar pela sua coleção de 150 instrumentos cirúrgicos especializada em ferimentos de guerra e traumas, incluindo uma raríssima Colher de Diocles usada para extrair as pontas de flechas presas no corpo. Na vila, os belos mosaicos ainda estão perfeitamente visíveis, incluindo o de Orfeu no “consultório médico” do cirurgião de Rimini. Graças às passarelas suspensas que passam pela fundação e pelos mosaicos do complexo é possível refazer a arquitetura e a história desta casa. No Museu da Cidade de Rimini estão os instrumentos e outros achados que permitem admirar a reconstrução, em escala original, dos cômodos da Domus.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Viagem Artesanal