[vc_row][vc_column][vc_row_inner][vc_column_inner][vc_column_text]Entre as várias hipóteses sobre a sua origem, a mais plausível atribui a fundação da cidade a um porto fluvial etrusco, mais ou menos no século VI a.C. No século I a.C. torna-se colônia romana e, já nos anos 600, sob domínio Longobardo, é considerada o principal porto do Mar Tirreno, com relações comerciais com a Sardegna, Córsica, França e Espanha.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5119″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”2/3″][nd_options_spacer nd_options_height=”40″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”4843″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/3″][nd_options_spacer nd_options_height=”50″][vc_column_text]O século XI marca o apogeu de Pisa, quando, ao lado de Amalfi, Venezia e Genova se torna uma das quatro Repúblicas Marinaras. Mais uma vez o seu porto atrai mercadores de todo o Mediterrâneo, desenvolvendo, rapidamente, seu domínio absoluto sobre toda a extensão marítima ocidental. Não é por acaso que a construção da Catedral e da Torre de Pisa coincidam com este período! É claro que tamanha riqueza, esplendor artístico e conhecimento acabariam por despertar a rivalidade com as outras repúblicas. Em 1284, Pisa é derrotada por Genova, na famosa batalha naval de Meloria, e, com a perda da supremacia marítima, inicia uma longa fase de declínio.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5273″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]
No começo dos anos 1.400, Pisa é ocupada pelos fiorentinos cujo domínio provoca um período de recessão e de forte instabilidade política, causando um progressivo empobrecimento econômico e cultural. Apenas no século XVI, após 100 anos de decadência, Pisa renasce com a chegada da Dinastia Medici, de Florença. Em 1543, os Medici reabrem a universidade e, no ano seguinte, instituem o Orto Botanico. A cidade recebe diversas intervenções urbanísticas, entre elas os edifícios da Piazza dei Cavalieri, as Logge dei Bianchi, residências à margem do Arno e o Palazzo Reale. A fim de retomar o cresimento populacional e reerguer o comércio e a indústria, Cosimo I de’ Medici concede uma série de benefícios fiscais e judiciários ao povo pisano.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5277″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]
Entre 1809 e 1814, Pisa assiste uma breve invasão Napoleônica. É deste período a fundação da Scuola Normale Superiore, uma reprodução da Ecole Normale de Paris. Se a I Guerra Mundial não deixou marcas importantes, o mesmo não aconteceu durante o segundo conflito. Em 31 de agosto de 1943, Pisa sofre um pesado bombardeio americano que varre bairros inteiros. Os ataques seguintes destruíram tesouros como a Cittadella, o Palazzo Pretorio, várias pontes sobre o Rio Arno (inclusive a Ponte di Mezzi) e até o teto do Campo Santo Monumentale. O dia 2 de setembro de 1944 marca a liberação da cidade, mas o balanço é cruel com milhares de mortes e perda de patrimônio artístico.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”PIAZZA DEI MIRACOLI”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”4986″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”O Batistério”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A fundação do batistério começou em 1152, mas a construção se estendeu por mais de 200 anos. O projeto original e o começo da execução é de Diotisalvi. No início do século XIII foi Guidetto quem se ocupou da continuação. Em 1260, coube a Nicola Pisano conduzir o projeto. Depois de uma longa interrupção, os trabalhos foram concluídos apenas em 1386, com a construção da cobertura. O edifício, de estilo românico, é enriquecido com uma extraordinária decoração gótica. No interior, caracterizado por uma sequência de colunas, se sobressai, no centro, uma banheira no formato octogonal finamente decorada. À esquerda, se podem admirar os esplêndidos relevos do Pergamo de Nicola Pisano.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5270″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Campo Santo”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]O cemitério da Catedral foi iniciado em 1277 e é o último dos edifícios monumentais construído na praça. Inicialmente teria a forma de igreja, mas a sua edificação foi paralisada por causa da derrota de Pisa na batalha de Meloria. Quando o recomeçaram, decidiram alterar completamente a estrutura. A parte externa é toda de mármore branco com 43 arcos e duas portas. Já o interior reúne verdadeiros tesouros artísticos e arqueológicos, como sarcófagos romanos reutilizados pelas famílias mais endinheiradas, lindos afrescos, pinturas como a impressionante Trionfo della Morte, de Buonamico Buffalmacco e até a famosa lâmpada de Galileo, usada pelo gênio pisano como inspiração para a sua teoria do pêndulo.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”3/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5126″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”CATEDRAL DI SANTA MARIA”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]O primeiro registro oficial da catedral é de 748, mas é possível que ela seja ainda mais antiga, pois, existem documentos históricos de um bispo pisano do ano 313. No estilo românico-pisano, foi iniciada em 1064 e consagrada em 1118, provavelmente incompleta. A basílica tem uma planta em formato de cruz latina, com 5 naves, abóboda e transepto. O lado de fora é decorado com mármores de diversas origens e se caracteriza pelo aproveitamento de elementos arquitetônicos e inscrições da época romana. As portas, em bronze, foram feitas por diferentes artistas florentinos no século XVII em substituição às que foram destruídas pelo incêndio de 1595. A única que se salvou e permanece intacta desde 1180 é a famosa Porta di San Ranieri, localizada atrás da Catedral, de frente para a Torre. Nas paredes da nave central estão 14 vitrais que retratam passagens do Velho Testamento. Ao lado da coluna do transepto, à direita, está o famosíssimo púlpito de Giovanni Pisano, obra-prima com episódios da vida de Cristo, da Virgem Maria e do Juízo Final, esculpida entre 1302 e 1310.[/vc_column_text][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”4985″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”A TORRE MAIS FAMOSA”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Em 9 de agosto de 1173 começou a fundação da Torre Campanária da Catedral di Santa Maria. Sua função original nada mais era do que a de estrutura independente para abrigar os sinos da igreja. A concepção, muito provavelmente, seja do arquiteto Diotisalvi, o mesmo do batistério. A execução foi paralisada quando chegou ao terceiro andar e o terreno começou a ceder. Hoje se sabe que a causa da instabilidade é porque, na antiguidade, por ali passava o rio Auser, o verdadeiro culpado pela inclinação e fama do monumento. A construção foi adiante apenas em 1275, com o acréscimo de mais três anéis. Para tentar ‘desentortá-la’’, os novos pavimentos foram levantados no sentido oposto ao da inclinação (a primeira de várias tentativas fracassadas de corrigir o problema). A obra foi terminada no século seguinte, com a cela para os sinos.[/vc_column_text][vc_message color=”info” style=”square”]Depois de várias tentativas fracassadas para a correção do problema, ele foi resolvido por um longo e complicado trabalho de engenharia iniciado em 1.999. A atual inclinação é de 5° em relação ao eixo principal. Ela permanece em equilíbrio porque a vertical que passa pelo seu centro de gravidade cai dentro da base de apoio. Entendeu? Nem a gente![/vc_message][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”PIAZZA DEI CAVALIERI”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Parte de um enorme trabalho de reorganização urbana de Pisa, a concepção da Piazza dei Cavalieri foi entregue, por Cosimo de’ Medici, em 1558, ao genial arquiteto Giorgio Vasari. Nesta imponente praça encontramos o palazzo della Carovana (1562-64), a igreja de S. Stefano dei Cavalieri (1565-69), o palazzo della Canonica (1566), o palazzo del Consiglio dei Dodici (1603), o palazzo Puteano (1594-98), a igreja di S. Rocco (1575) e o palazzo dell’Orologio (1605-1608). No centro,como não poderia de ser, brilha a estátua de Cosimo I (1596), di Pietro Francavilla.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo della Carovana”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Antigo Palazzo degli Anziani, hoje Palazzo della Carovana, foi reconstruído por Giorgio Vasari quando Cosimo I decide, em 1558, fundar a Ordem dos Cavaleiros di Santo Stefano. A fachada, em três andares, chama a atenção pela riqueza dos desenhos a grafite com alegorias religiosas e à justiça. Ao centro, o famoso brasão da família Medici e, nas cantoneiras, os da Ordem dos Cavaleiros de S. Stefano. Mais acima, vários nichos com bustos dos duques do período mediceo. Atualmente, o Palazzo é a sede da Scuola Normale Superiore.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo dell’Orologio”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A aparência atual é fruto de diversas modificações feitas entre os séculos XVII e XX. Antes das alterações, unidas por um corredor suspenso, existiam uma casa-torre que, no século XIV, deu lugar ao Pallazzo del Capitano (esq.) e a torre ‘’della Muda’’ (dir.), assim chamada porque abrigava as águias de Pisa (símbolo do poder da cidade) durante o período de troca das penas. Mais tarde, foi usada como prisão, passando a ser conhecida como Torre da Fome.[/vc_column_text][vc_row_inner][vc_column_inner][vc_media_grid grid_id=”vc_gid:1578056031836-fd0357f6-55a8-8″ include=”5280,5279,5123″][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5276″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5274″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”5129″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]
Viagem Artesanal