Bologna

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A cidade conserva ainda os traços das civilizações do passado e o esplendor medieval. Debaixo de muitas casas antigas ainda estão vivas as fundações romanas do século II a.C. Em algumas se podem ver vestígios da Idade do Ferro. No sexto século antes de Cristo, foi uma das mais importantes cidades etruscas, conhecida como Felsina. Ocupada em IV a.C. pelos celtas e, nos séculos seguintes, pelos romanos, passou a se chamar Bononia. Neste período floresceu com imponentes construções e um grande teatro, chegando a 20 mil habitantes. No século XIII, alcança o seu máximo desenvolvimento, não apenas por causa da universidade, mas também pela vitória, em 1249, sobre o exército imperial, quando capturam o Rei Enzo, filho de Federico II, mantendo-o prisioneiro até a morte. Estamos falando de um momento de profundas reformas sociais: em 1256, Bolonha foi a primeira cidade europeia a abolir a escravidão. Naquela época foi reconstruída a muralha e a cidade se torna um dos dez centros europeus mais populosos, com um desenvolvimento urbano comparado ao de Paris. A partir do século XIV uma série de guerras e lutas internas acabam resultando na submissão ao poder papal.[/vc_column_text][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6161″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6108″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_column_text]Bolonha, então, vai perdendo, aos poucos, a sua plena soberania. Ao longo dos próximos duzentos anos foi dominada pelos Visconti, senhores de Milão. Esteve sob controle da Igreja Romana, viu governos republicanos e esteve nas mãos das famílias mais importantes que brigavam entre si pela supremacia política. Estas disputas familiares levaram a um notável avanço da arquitetura, da estrutura urbana e da vida cultural. Mas, entre os séculos XVI e XVII, permanece inserida no Estado da Igreja, administrada de um lado por um cardeal ligado ao Papa e, do outro, pelo Senado da cidade. Neste intervalo, recebeu alguns eventos de grande importância histórica, como a coroação de Carlos V; o encontro entre o papa Leão X e o rei Francisco I da França e testemunhou várias sessões do Concílio de Trento. Com a chegada de Napoleão, se torna a primeira capital da República Cispadana. A cidade participou ativamente nas lutas do ‘’Risorgimento’’ e, em 1859, com a anexação ao Reino do Piemonte, entra para o novo estado italiano.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Cidade da Arte”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Se em Florença e Roma as obras arquitetônicas são mais importantes que o desenho da cidade, em Bolonha acontece o contrário. Não existem praças construídas para valorizar fachadas imponentes. Além do mais, os 42 km de pórticos, característica da cidade, não permitem que os palácios renascentistas e barrocos se isolem do contexto urbano. É interessante notar como eles estão perfeitamente integrados ao projeto urbano medieval, que tem como ponto inicial um desenho em formato de estrela, que parte do coração da cidade, onde estão as torres degli Asinelli e Garisenda. Isso faz com que obras-primas da arquitetura apareçam, de repente, ao longo das ruas, abrindo seus portões para espaços internos espetaculares com magníficos pátios e grandes escadas. O período de ouro da arte bolonhesa está compreendido entre os séculos XIV e XVII. Em virtude das obras realizadas nestes anos, Bolonha entrou no circuito de geniais artistas e escritores do Romantismo, de Füssli a Goethe e Stendhal. O desenvolvimento do Studium (Universidade) marcou a estrutura urbana, estimulando uma série de iniciativas que deram uma fisionomia particular à cidade universitária. Aqui, entre tantos exemplos, podemos citar o célebre Colégio de Espanha, fundado em 1367 e o palazzo dell’Archiginnasio, sede da Universidade com seu estupendo Teatro Anatômico.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6112″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6114″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6115″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6116″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”A Universidade mais antiga do mundo ocidental” nd_options_text_line_height=”40″][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_section][vc_row][vc_column width=”1/4″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6126″ nd_options_width=”100%”][vc_column_text]Uma história que se mistura com a de personagens notáveis da ciência e das letras, sendo referência imprescindível na cultura europeia. O ano de 1088 indica em Bolonha o início do ensino livre e independente das escolas eclesiásticas quando alguns mestres de gramática, de retórica e de lógica começam a estudar o direito. O primeiro nome sobre o qual se tem notícia certa é o de Irnerius, cujo trabalho de organizador de material jurídico romano ultrapassou as fronteiras da cidade. Durante os primeiros séculos, os estudantes, por conta própria, recolhiam dinheiro — o collectio — para gratificar os professores. No início, os recursos eram a título de oferta, uma vez que a ciência era um presente de Deus e não poderia ser ”vendida”. Em 1158, quatro ‘’doctores’’ em direito, provavelmente alunos de Irnerius — Bulgaro, Martino,

Jacopo e Ugo di Porta Ravegnana — são convidados por Federico I Barbarossa para a Assembleia (Dieta) de Roncaglia para que emitissem um parecer a respeito dos limites jurídicos do Império perante as demais entidades políticas.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6125″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_column_text]Exceto Martino, os outros três demonstraram que a única Lei era a de Roma, a mesma confiada ao Império. Como consequência, Federico I promulga, em 1158, uma Constitutio Habita com a qual se estabelece que cada escola se constitui como uma sociedade de alunos, presidida por um mestre (dominus) que deve ser compensado com as cotas pagas a ele pelos estudantes (Ah!? Então foi você que inventou a mensalidade escolar, né?). Outra medida importantíssima de Barbarossa foi determinar que o Império protegesse os alunos (scholares) da influência de qualquer autoridade política. Assim, a universidade se converte, por lei, num ambiente de pesquisa livre, independente dos poderes constituídos. Com a morte do imperador durante a terceira cruzada, a Universidade perde o seu protetor e vê o poder local avançar sobre as suas atividades. Mas os próprios estudantes se organizam para resistir ao assédio. No século XIII a Universidade se vê entre mil dificuldades e disputas políticas enquanto luta pela própria autonomia desafiando os governos que tentam usá-la como instrumento de prestígio. Nestes anos, a instituição já reúne cerca de dois mil estudantes! No século seguinte as portas se abrem para a chegada dos chamados ‘’artistas’’, na verdade, estudiosos de medicina, filosofia, aritmética, astronomia, lógica, retórica e gramática.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/4″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Teatro Anatômico”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h5″ nd_options_text_weight=”normal” nd_options_text_family=”nd_options_second_font” nd_options_text=”Todo em madeira entalhada foi construído, em 1637, por Antonio Levante para as aulas de anatomia. Atenção para as famosas estátuas ‘’sem pele’’, de Ercole Lelli (foto central).” nd_options_text_line_height=”25″][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6128″ nd_options_width=”100%”][vc_column_text]A partir de 1364 é instituído o ensino de teologia. A Universidade passa a admitir mulheres desde o século XII, inclusive se fala de uma professora, Bettisia Gozzadini, que lecionou nesta época. Diz a lenda que ela não se contentava em dar as suas aulas no Studium e, muitas vezes, fazia seu trabalho pelas praças públicas diante de verdadeiras multidões. A presença da mulher se torna mais evidente apenas no século XVIII devido às novas ideias iluministas que mudaram antigos preconceitos numa Europa que discutia a cultura feminina. Entre as professoras mais célebres está Laura Bassi, com seu notável saber em diversas áreas como lógica, metafísica, filosofia, química, hidráulica, matemática, mecânica, álgebra, geometria, línguas antigas e modernas. Com tamanha competência, em 1732 — quase 300 anos atrás — assumiu a cátedra de filosofia e, em 1776, a de física em uma das universidades mais respeitadas do planeta.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_section][vc_row][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6134″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Torre dell’Orologio”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Situada na Piazza Maggiore, a Torre Accursi também é conhecida como Torre do Relógio. Accursio, seu proprietário, se mudou para Bolonha vindo de Firenze para estudar direito. Já um ilustre jurista, decidiu edificar uma bela casa: uma construção muito grande com uma escola, o pórtico voltado para a praça e uma torre para chamar de sua. Depois da sua morte, a torre é comprada pela cidade, que vivia um momento de expansão. Ainda hoje salta aos olhos o enorme relógio mecânico, colocado sobre a fachada em 1444. Porém, ele só substituiu o relógio solar da torre dell’Arengo, quando, em 1451 passou a marcar as horas noturnas. Para receber o novo mecanismo, a velha estrutura cresceu alguns metros e recebeu outra pequena torre. Após um complicado projeto de restauração entre 1885 e 1887, foram retirados da torre o parapeito renascentista e as pilastras que foram substituídos por tijolos, elemento mais adequado ao novo aspecto do palácio[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo dei Notai”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Edifício da antiga ‘’società dei Notai’’ — como se deduz pelos três tinteiros e canetas à pena representados pelo brasão na fachada. A parte voltada para a Basílica de San Petronio é de 1381 enquanto o lado que aponta para o Palazzo d’Accursio foi refeita por Bartolomeo Fioravanti, em1437.[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”left” nd_options_image=”6139″ nd_options_width=”90%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h3″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”La Dotta, la Rossa, la Grassa”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Assim é definida Bolonha. La Dotta (a culta) porque abriga uma das universidades mais antigas da História. La Rossa (a vermelha) pela cor que os telhados e as casas dão à cidade, mantendo vivas as tonalidades típicas da Idade Média. E, la Grassa (a gorda), pela gastronomia que conquistou o mundo.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6135″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo del Podestà”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Foi a primeira sede do governo, exercido pela figura da Podestà e dos seus juízes e oficiais. O aspecto original não era muito diferente do que vemos hoje. Abaixo das voltas dos pórticos e em todo o entorno existiam diversos negócios de comerciantes, vendedores de frutas e artesãos, enquanto debaixo das escadas de acesso ao primeiro andar estavam os ‘’notai’’, espécies de cartórios onde se realizam, por exemplo, os contratos. Desde o início já existia a torre campanário, conhecida como Torre dell’Arengo, que servia para chamar os cidadãos em caso de eventos extraordinários (assembleias, guerras etc.). Provavelmente foi construída em madeira e substituída em 1259 pela atual estrutura quadrangular. Os quatro pilares que a sustentam formam uma ‘’volta a crociera’’ — um teto de estrutura curva com linhas que se cruzam. É chamado pelos bolonheses de ‘’Voltone del Podestà’’. Além das belas estátuas dos santos protetores da cidade (S. Petronio, S. Procolo, S. Domenico e S. Francesco), colocadas em 1525, também possui um particular efeito acústico que permite conversas secretas entre as paredes, que, realmente, parecem ter ouvidos![/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6141″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo Re Enzo”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Batizado de ‘’palazzo nuovo’’ para diferenciá-lo do palazzo del Podestà foi construído entre 1244 e 1246. Três anos mais tarde se torna a ‘’a residência’’ do rei Enzo da Sardegna, capturado durante a batalha de Fossalta e mantido preso neste palácio durante 23 anos até a morte. No térreo se guardavam as máquinas de guerra do exército e os carros de tração animal. Já No primeiro andar, onde se vê um belo loggiato, aconteciam as sessões dos conselhos populares. À direita do palazzo Re Enzo está a entrada para a capela de S. Maria dei Carcerati, para a qual se dirigiam os condenados à morte.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6136″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo Comunale”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Constituído por um conjunto de edifícios que, ao longo dos séculos, foram, pouco a pouco, unidos a um núcleo mais antigo, adquirido pela cidade no final de 1200. No início era usado para armazenar grãos e como sede de alguns órgãos municipais. Em 1336 se torna a Casa dos Anciões — a corte mais alta da magistratura — e o centro do governo. Foi reformado e ampliado na primeira metade dos anos 1400, ganhando um belo relógio na torre d’Accursio. É desta época também a Madonna com Bambino de Niccolò dell’Arca (1478), que se pode admirar na fachada. No século seguinte, recebeu o belo portal de Galeazzo Alessi, sobre o qual, em 1580, foi colocada a grande estátua em bronze do papa Gregorio XIII (pontífice bolonhês da família Boncompagni), do escultor Alessandro Menganti.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Palazzo dei Banchi”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][vc_column_text]Última construção sobre a praça (segunda metade do século XVI): se trata, na verdade, de uma fachada falsa para mascarar os becos do mercado que estavam por trás. A estrutura está baseada sobre quinze arcos, dos quais dois permitem a passagem para as ruas Clavature e Pescherie vecchie. O nome deriva da presença de mesas que existiam para a compra e venda de moedas estrangeiras (resumindo, casas de câmbio!).[/vc_column_text][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6138″ nd_options_width=”105%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6142″ nd_options_width=”105%”][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_section][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6144″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Archiginnasio”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Construído sob ordem do Cardeal Borromeo, entre 1562 e 1563, para abrigar as escolas do Studio Universitario (Direito e Artes). Até 1803 foi a sede da Universidade e, desde 1838, funciona como a Biblioteca Cívica. Suas duas grandes escadas conduzem ao andar superior onde estão as salas escolásticas (fechadas para visitação) e duas magnas — uma para os ”artistas” — atualmente reservada à leitura — e outra para os juristas, chamadaStabat Mater. As paredes das salas, os tetos sobre as escadarias e os pórticos são decorados com monumentos em homenagem aos mestres do Studio e uma infinidade de brasões e nomes de estudantes ilustres. De frente à entrada está a capela de S. Maria dei Bulgari.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”60″][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_row][vc_column][vc_row_inner][vc_column_inner width=”2/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6149″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza Maggiore”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Coração da cidade, é o resultado de séculos de transformações que deram a ela, pouco a pouco, importantes edifícios: a Basilica di San Petronio, o Palazzo dei Notai, o Palazzo d’Accursio (ou del Comune), o Palazzo del Podestà e o Palazzo dei Banchi. As primeiras construções datam de 1200, quando o governo desapropriou diversas casas e terrenos para construir uma praça que deveria representar a importância das instituições públicas e reunir as mais importantes atividades econômicas. Inicialmente era conhecida como curia Communis e, depois, platea Communis. Tudo indica que, somente a partir dos anos 1500, começou a ser chamada de Piazza Maggiore — nome reconhecido oficialmente apenas em 1945.[/vc_column_text][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6154″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Basílica di San Petronio”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Dedicada ao patrono de Bolonha — seu oitavo bispo de Bolonha (de 431 a 450) — é a maior e mais importante igreja da cidade. A construção foi iniciada em 1390 sob a direção de Antonio di Vincenzo. Em 1514, Arduino degli Arriguzzi propõe um novo modelo em forma de cruz latina que teria superado a Basílica de São Pedro, em Roma. Diz a lenda que o papa Pio IV teria impedido a realização deste rompante de megalomania determinando a construção do Archiginnasio. A fachada permanece incompleta até hoje. A cobertura da nave principal e a abside foram terminados apenas em 1663. Entre os destaques estão a Capela Musical, cujo símbolo mais importante é o órgão de 1470, o mais antigo do mundo e usado até hoje. Outro órgão… digamos… mais recente, de 1596, também é utilizado normalmente, apesar dos mais de 400 anos.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Interno”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Apesar de construída em diversas épocas, tem um admirável senso clássico. É dividida em três naves sustentadas por 10 pilares sobre os quais se erguem belos arcos. Nas naves inferiores se abrem vinte e duas capelas, sendo a mais famosa a Capela dos Reis Magos, com afresco de Giovanni de Modena, com alegorias ao Inferno e ao Paraíso. Se tornou conhecida porque representa Maomé entre as chamas, o que provocou numerosas polêmicas durante séculos.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”A famosa Meridiana”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Um dos elementos que fazem a Basílica ainda mais interessante é, certamente, a Meridiana de Cassini. Uma haste vertical de 66,8 metros, considerada, ainda hoje, a maior e mais precisa do mundo. Cassini, astrônomo dos anos 1600 e professor da Universidade, colocou a linha de ferro sobre a antiga meridiana construída por Egnazio Danti depois que as obras de expansão da igreja destruíram o muro sobre o qual estava posicionado o furo para a entrada da luz solar. Hoje, a abertura está a 27 metros de altura e foi construída para refletir sobre o piso não apenas uma mancha de luz, mas a toda a esfera solar, resultando em um incrível mecanismo de marcação de tempo![/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Fachada”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Giacomo Ranuzzi iniciou em 1538 o revestimento de mármore que jamais foi completado. A parte terminada é decorada com obras dos escultores Jacopo della Quercia, Amico Aspertini e Alfonso Lombardi.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Porta Magna”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]A porta central, de 1425, é uma obra-prima de Jacopo della Quercia. Sobre as pilastras estão representadas cenas do Antigo Testamento. Sobre o ‘’archivolto’’ — elemento arquitetônico que coroa o topo de um arco — estão as figuras de 18 profetas. Na arquitrave, isto é, a viga sobre os capiteis das colunas estão passagens do Novo Testamento, e, sobre o tímpano, estão a Madonna con Bambino e Sant’Ambrogio e San Petronio.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h4″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Portas laterais”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Destaque para a ‘’Ressurreição’’ de Alfonso Lombardi na porta da esquerda e a ”Deposição” de Amico Aspertini, à direita.

[/vc_column_text][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/3″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6148″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza Nettuno”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Criada em 1565 para servir de palco à estátua de Netuno, a praça deu uma nova configuração ao espaço, unindo-se à Piazza Maggiore e interligando uma área que estava, até então, separada. A estátua dos escultores Jean de Boulogne, conhecido como “GiamBolonha”, e Tommaso Laureti, o “Siciliano” foi construída entre 1563 e 1567. De um lado, além doPalazzo Comunale (ou Palazzo Accursio) está a antiga Sala da Bolsa, atual biblioteca da cidade. No lado oposto, os palácios del Podestà e o Re Enzo.

[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Piazza di Porta Ravegnana”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Originalmente Porta Ravennate é o lugar onde está o símbolo de Bolonha! Ou melhor, três: as torres degli Asinelli, Garisenda e a estátua de San Petronio, protetor da cidade. O nome se deve, provavelmente, a uma antiga porta que conduzia à estrada que levava a Ravenna, a Via San Vitale. De um lado é dominada pelas torres e a igreja de S. Bartolomeo. Do outro, pela antiga sede da Arte dei Drappieri, atual Livraria Feltrinelli. No centro, por San Petronio (século XVI).[/vc_column_text][vc_message color=”info” style=”square”]A recolocação da estátua de San Petronio — obra de Gabriele Brunelli, 1670 — no seu lugar original é recente. Em 1871 ela havia sido transferida para a Basilica por causa do… trânsito![/vc_message][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6147″ nd_options_width=”100%”][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”As torres”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Estão colocadas, estrategicamente, no ponto onde a antiga Via Emilia entrava na cidade. Feitas em alvenaria, um luxo para poucas construções da época, tinham um importante papel militar, além de representarem, devido à imponência, o prestígio social da família proprietária. Até o final do século XII existia quase uma centena delas, porém, devido a incêndios, guerras e raios, apenas 20 chegaram até aqui.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Torre degli Asinelli”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Construída entre 1109 e 1119 pela família Fedato, dos ascendentes do Leo. Mentira, foi pelos Asinelli. No século seguinte passa para as mãos do governo da cidade. Com 97,20 metros de altura, possui uma escada com 498 degraus concluídos em 1684. Em 1488 a sua base recebeu uma estrutura chamada de ‘’rochetta’’ para alojar os soldados da guarda. Atualmente, debaixo do pórtico, existem algumas lojas de artesanato para recordar a função comercial que existia na Idade Média, o chamado ‘’Mercato di Mezzo’’.[/vc_column_text][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Torre Garisenda”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Do mesmo período da Torre degli Asinelli, a Garisenda, além de ser bem mais baixa (47 m), se diferencia pela grande inclinação causada pela instabilidade do terreno e da fundação. Mas como tamanho não é documento, a construção já era famosa nos tempos de Dante Alighieri, como se pode comprovar na Divina Commedia (Inferno, canto XXXI). Quer saber o que dizem os versos? Procure uma placa colocada atrás da torre![/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_section][vc_row][vc_column width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Santuário de San Luca”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Tradicional espaço de devoção da imagem da Beata Vergine di S. Luca nas Colinas della Guardia. Entre suas atrações, está o pórtico, único no mundo, de quase 4 km (mais precisamente 3796 m). Este imenso corredor liga o santuário à basílica durante uma inesquecível procissão, nascida em 1433 para conduzir a Madonna con Bambino até a catedral durante a semana da Assunção. Mas atenção: os pórticos só foram construídos a partir de 1674 com a edificação da Porta Saragozza. Outra atualização importante: igreja atual é obra de Dotti, realizada entre 1723 e 1757 para substituir um antigo templo dos anos 1400. Já as tribunas externas foram terminadas em 1774. Em sintonia com a tradição bolonhesa, a fachada se caracteriza pela simplicidade Entre os artistas que trabalharam dentro da igreja, merecem atenção especial Guido Reni (terceiro altar à direita), Donato Creti (segunda capela à direita), Giuseppe Mazza (capela de S. Antônio de Padova) e Guercino (sacristia maior).[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][nd_options_spacer nd_options_height=”20″][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6158″ nd_options_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_section][vc_row][vc_column][nd_options_spacer nd_options_height=”30″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6159″ nd_options_width=”100%”][nd_options_image nd_options_align=”center” nd_options_image=”6160″ nd_options_width=”100%”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][nd_options_text nd_options_text_tag=”h2″ nd_options_text_weight=”bold” nd_options_text_family=”nd_options_first_font” nd_options_text=”Santo Stefano”][nd_options_spacer nd_options_height=”10″][vc_column_text]Considerado o mais importante santuário da cidade e berço da fé católica. As origens deste conjunto religioso, também chamado de ‘’sete igrejas’’, são controversas. Alguns atribuem o seu aparecimento ao Santo Patrono de Bolonha quando ainda era o bispo da cidade. De acordo com esta corrente, ele decidiu construí-lo e dividi-lo em sete igrejas que, juntas, reconstituiriam a Paixão de Cristo. Ainda segundo esta tese, uma prova seria a primeira denominação que o complexo recebeu: Sacra Hierusalem. Entretanto, outros pesquisadores, não menos respeitados, possuem versão diferente. Ainda que concordem sobre a autoria de Petronio, defendem que o complexo nasceu sobre as ruínas de um templo pagão, próximo do qual teria sido erguida uma reprodução do Santo Sepulcro de Jerusalém, e, ao lado, uma pequena igreja (sacello) com os restos dos primeiros mártires bolonheses Vitale e Agricola. Neste caso, os edifícios teriam sido construídos entre os séculos X e XII pelos Beneditinos.[/vc_column_text][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_column_text]Sendo assim, fique à vontade para escolher a sua teoria preferida! O importante é curtir a esplêndida praça sobre a qual convergem a Igreja do Crucifixo (direita), do Calvário (centro) e dos Santos Vitale e Agricola (esquerda). Na primeira, de origem longobarda, está a cripta de 1019 do Abade Martino e tem este nome devido ao crucifixo suspenso ao centro atribuído a Simone dei Crocifissi. A segunda, redonda, reproduz o Sepulcro de Cristo e guardou, por muito tempo, as relíquias de San Petronio, atualmente conservadas na Basílica que leva o nome do patrono. A terceira, atrai não só pela sua estrutura sóbriasem decorações, mas pelos sarcófagos dos Santos Vitale e Agricola (não deixe de admirar os capitéis provenientes de antigas construções romanas e bizantinas, e os restos dos pavimentos em mosaico do século VI).[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][/vc_section][vc_section][vc_row][vc_column][vc_media_grid initial_loading_animation=”none” grid_id=”vc_gid:1579043966514-e3e85554-eeeb-2″ include=”6163,5097,5098″][/vc_column][/vc_row][/vc_section]

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